27 fevereiro 2014

A realidade de ambientes de TI em Micro e Pequenas Empresas (MPE)

Dos mais de 6 milhões de empresas no Brasil, 99% é formado por Micro e Pequenas Empresas (MPE), no qual representa em torno de 20% do PIB. Estas empresas realmente utilizam Tecnologia da Informação? A TI nestas empresas são estruturadas (quando existe)? A TI está alinhada com o negócio da empresa? A TI trabalha de forma proativa? Existe planejamento e investimento em melhorias? Os gestores conhecem seus riscos? Enfim, centenas de perguntas podem ser feitas para analisar o nível de maturidade nas empresas em relação à TI.


Muito se tem apresentado em relação a governança de TI (COBIT), boas práticas de gestão e serviços (ITIL, ISO 20000), segurança da informação (ISO 27000), gerenciamento de projetos (Guia PMBOK), desenvolvimento de Software (SCRUM), gerenciamento de riscos (ISO 31000), entre outras, que quando aplicadas e utilizadas nas organizações geram benefícios, melhorias, direcionamentos estratégicos, maturidade nos processos, planejamentos, transparência, entre outras vantagens.
A questão é que a maioria das MPE, e até algumas de médio porte, utilizam a TI somente como um ponto de suporte para as operações, ou seja, a TI é tratada como uma área secundária e não estratégica para a empresa. Normalmente estas empresas não possuem firewall de perímetro, antivírus corporativo, sistema de backup, controle de navegação, política de segurança da informação, documentação do ambiente, relatório de riscos, planejamento de investimento, servidores corporativos, entre outras situações que são primordiais nos dias atuais. Digo primordiais pelo simples fato de que 99% dos processos e operações de uma organização são executados através do meio digital ou gerados e suportados através de alguma tecnologia.
Mesmo em ambientes simples com poucos usuários e computadores, faz-se necessário ter uma estrutura de TI, já que os riscos de infeção de vírus, ataques, vazamento de informação, paralisação dos sistemas, indisponibilidades, perda de informações, etc, irão impactar 100% no negócio da empresa, gerando prejuízos (financeiros, imagem, reputação), cancelamento de contratos, usuários parados, clientes descontentes e outros.
É comum observar os gestores e diretores alegarem que não possuem recursos para investir em TI, no entanto, em qualquer incidente (restaurar uma informação ou banco de dados, paralisação da rede através de pragas virtuais, indisponibilidade para gerar e transmitir a NF-e, etc) que impacta o negócio e causa prejuízos, uma das primeiras ações do(s) gestor(es) é adquirir algum produto ou serviço para corrigir o problema e minimizar a recorrência do mesmo.
A situação apresentada no parágrafo anterior retrata o cenário que chamamos de TI Reativa ou “Apaga Incêndio“, no qual a equipe trabalha para resolver incidentes e manter o ambiente mais operacional e disponível possível. O ponto chave é quesempre que ocorrer um incidente que impacte a operação e negócio da empresa, mais caro ficará para recuperar e normalizar a operação se comparado a um investimento proativo, que reduziria ou eliminaria as chances do incidente surgir.
Para os profissionais de TI, ou gestores que se enquadrarem nesta realidade que retratei aqui, que não sabem como melhorar o ambiente de TI, seguem alguns conselhos:
  • Soluções open source: É possível instalar e configurar um firewall de perímetro sem custo de software e licenciamento, sendo somente necessário um hardware. Um exemplo é o PFSense, que é um firewall muito interessante e com recursos de controle de navegação, configuração de regras de filtragem, VPN, entre outros que, se configurados corretamente, irão aumentar a segurança da informação e controle dos dados trafegados entre a empresa e o ambiente externo.
  • Antivírus: Não recomendo em ambiente corporativo o uso de soluções grátis quando o assunto é antivírus, visto que a eficiência, detecção, combate a pragas virtuais, recursos e funcionalidades do produto não se comparam aos antivírus corporativos. Com um investimento de menos de R$ 15 reais por estação ao mês já é possível instalar um antivírus de mercado que irá combater os vírus, malwares, trojans e downloads com eficiência, gerando maior segurança ao ambiente e diminuindo as chances de paralisações e impacto por pragas virtuais.
  • Parceiros: Buscar parceiros especializados em soluções de TI, seja em banco de dados, firewall, antivírus, segurança da informação, backup, gestão de riscos, ERP, processos, entre outros. Esta é uma questão importante, visto que estes parceiros possuem experiência de mercado e benchmarking para apoiar nos projetos e demandas realizando um trabalho que seja aderente e compatível com o valor de investimento disponibilizado pelas organizações.
  • Software de Service Desk: É recomendado que empresas possuam um software para registar, classificar, acompanhar e fechar os incidentes, solicitações e mudanças que ocorrem diariamente. Se a TI não possui um software deste, provavelmente não existe um padrão e critérios para atendimento dos chamados, prioridade, evidências, registro das operações, comunicação com o usuário, entre outros fatores essenciais para um bom gerenciamento de serviços de TI. Mais uma vez, existem softwares open source que podem realizar este papel, tal como o SpiceWorks.
  • Planejamento: Criar um planejamento das atividades que devem ser realizadas na semana ou no mês, tais como, atualizações do Sistema Operacional nas estações e servidores, configuração da impressora na rede, instalação de um novo aplicativo, analise e correção do backup, checagem da garantia dos servidores e estações, orçamento de novas aquisições, entre outras, irá facilitar a gestão e direcionamento para realizar as atividades e evitar o esquecimento ou prioridade em atividades mais novas.
  • Investimentos: Quando o assunto é TI é inevitável não tratar de investimentos, já que computadores ficam ultrapassados, sistemas ficam obsoletos (tal como no caso do Windows XP e Office 2003 que não receberão mais suporte e atualizações a partir de Abril de 2014), novas demandas surgem das áreas de negócio, manutenção do ambiente de TI, renovação de garantia e contratos, enfim, o investimento em TI faz parte de qualquer empresa. Diante deste fato é importante montar um planejamento estratégico com os investimentos necessários (renovação garantia, contratos, suporte, software, etc…), investimentos de melhorias (aquisição antivírus, aquisição servidores, serviços de TI, novas licenças do ERP, novo link de Internet, entre outros) e, em cima de cada ponto destacado no plano de investimento, apontar os riscos inerentes, impacto para o negócio, melhorias que proporcionarão e benefícios dos novos recursos, sendo estes traduzidos em linguagem de negócios para apresentação a alta direção. Somente assim a alta direção irá entender o por quê de tal investimento e quais benefícios serão gerados para a organização.
Para finalizar o artigo, o intuito foi apresentar algumas formas que o profissional de TI ou gestores podem estar utilizando para melhorar o ambiente de TI e, consequentemente, a operação, disponibilidade e segurança nas organizações. Uma última dica é realizar reuniões regulares com gestores, pessoas chaves e diretores para ouvir deles como anda a TI, o que eles esperam, qual ponto está gerando descontentamento, o que pode ser melhorado, quais as expectativas deles em relação a TI, verificar se existe algum projeto ou plano estratégico no qual irá precisar de recursos de TI, dentre outros. Desta forma, além de mostrar proatividade, é possível estar integrado com o que ocorre na empresa conseguindo alinhar um pouco mais a TI ao Negócio.

Autor: Gustavo de Castro Rafael (link http://www.profissionaisti.com.br/author/gustavorafael/)
Fonte: A realidade de ambientes de TI em Micro e Pequenas Empresas (MPE) (link http://www.profissionaisti.com.br/2014/02/a-realidade-de-ambientes-de-ti-em-micro-e-pequenas-empresas-mpe/)

20 fevereiro 2014

PAT de Itapetininga divulga novas vagas de emprego

O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Itapetininga (SP) divulgou nesta quarta-feira (19), as vagas de emprego que estão disponíveis. São 37 vagas em dez áreas.
O maior número de vagas é para a ocupação de tratorista agrícola com 18 postos a serem preenchidos. Em segundo lugar, a maior procura é por operador de máquina agrícola. São nove postos disponíveis.
Os interessados devem procurar o PAT que fica na rua Coronel Afonso, 790, no Centro, e apresentar os documentos pessoais. A unidade alerta que a validade das vagas está condicionada ao fluxo de acessos de empresas e usuários, através do site e movimento nos Postos de Atendimento ao Trabalhador, que ocasionam alteração das vagas a qualquer momento.
Confira as vagas
  • Auxiliar de marceneiro (uma vaga)
  • Caseiro (uma vaga)
  • Engenheiro eletricista estágio (uma vaga)
  • Motorista de ônibus urbano CNH “D” c/curso transporte coletivo (uma vaga)
  • Tapeceiro (duas vagas)
  • Tratorista agrícola (18 vagas)
  • Trabalhador rural para orar no local (duas vagas)
  • Operador de maquinas agrícola (nove vagas)
  • Retireiro (uma vaga)
  • Pintor de automóveis (uma vaga)

18 fevereiro 2014

Wireframe

Apresentação de Trabalho Wireframe - Técnico em Informática 2014 - Turma 19 













Interface do Windows 8 seria um "mal necessário" para a evolução do Windows

Designer da Microsoft teria afirmado que o atual layout do sistema operacional é apenas um caminho para algo maior que virá no Windows 9

Interface do Windows 8 seria um
Não é difícil encontrar algum usuário do Windows 8 que não tenha se acostumado com a interface que foi introduzida pelo sistema operacional — a mesma que já foi chamada de Metro, Modern e Windows 8 UI. Desde o lançamento das primeiras versões do Windows 8, imprensa e consumidores criticam a ausência do botão Iniciar e uma série de outras mudanças drásticas que foram realizadas.
Nesta semana, Jacob Miller — um designer que se descreve como um dos responsáveis pela interface do Windows 8 — decidiu falar e contar os motivos pelos quais a Microsoft decidiu mudar tanto o sistema operacional. Isso aconteceu em um comentário postado no Reddit. Para começar, Miller disse que a interface do Windows 8 foi criada para os consumidores de conteúdo, não para criadores.
Como ressalta o CNET, pelo ponto de vista de Miller o Windows 8 foi criado para pessoas que querem ver o Facebook, visualizar fotos diversas, postar uma ou outra informação simples nas redes sociais — funções realmente básicas e que podem ser desempenhadas com certa facilidade no sistema operacional. Por outro lado, a interface não é simples para quem quer usar multitarefas, virtualização de máquinas ou programar códigos, por exemplo.
Interface do Windows 8 seria um

Na conversa, Miller revela que a Microsoft separa os usuários em “Power” e “Casual” users. Os primeiros são aqueles que vão fundo nos recursos e exigem o máximo do sistema operacional, enquanto os segundos são usuários casuais, que precisam de mais facilidade e ficam apenas na superfície de cada recurso.

Forçando recursos
Miller afirma que é preciso facilitar a vida dos consumidores para que eles não tenham problemas em utilizar o sistema operacional. Na conversa pelo Reddit, o designer revelou que adicionar funções complexas pode causar problemas sérios para os consumidores e cita a tentativa de a Microsoft incluir múltiplas áreas de trabalho no Windows — o que sempre esbarrou na dificuldade de utilização nos testes com usuários reais.
Interface do Windows 8 seria um
Mas além de cortar recursos, também há aqueles que são “empurrados” para os consumidores, como é o caso da nova interface. Os Power users ainda podem usar o sistema antigo, mas precisam passar pelo novo antes — podendo mudar os padrões disso a partir do Windows 8.1 —, mas os casuais são forçados a usar os novos modelos, para que se acostumem com o que virá no futuro.

Abrindo caminho para o Windows 9
Quando perguntado sobre a impossibilidade de modificar os padrões de boot do Windows 8, Miller disse que isso só foi mudado no Windows 8.1 para forçar os consumidores a explorarem a novidade. Se fosse dada a possibilidade de mudar já no começo, todos voltariam para o que estavam acostumados e a Microsoft ficaria presa ao padrão por mais alguns anos, não podendo trazer mudanças nas próximas versões.
Ele reconhece que esse esforço pode ter sido excessivo, revelando que o Windows 8.1 traz mudanças que podem ser consideradas um “meio-termo” entre o que existia no Windows 7 e o que foi trazido pelo sucessor. Ele diz: “Agora que os usuários casuais estão avisados do que temos, podemos começar as modelagens!”. O designer deixa bem claro que as mudanças são focadas nos usuários casuais.
Interface do Windows 8 seria um

Quanto aos Power users, Miller diz que também há planos para que a Microsoft apresente melhorias para o desktop que já estávamos acostumados a utilizar, fazendo com que ele fique mais avançado e realmente marque uma diferenciação entre os perfis de utilização. “Nós vamos adicionar coisas que não podíamos fazer no passado”, revela Miller.
O que o CNET conclui é bem interessante. Se Jacob Miller for mesmo quem ele diz ser, está muito claro que a Microsoft está utilizando o Windows 9 como “um mal necessário” para que o Windows 9 seja um sistema operacional de sucesso. Será que o fracasso comercial do Windows 8 é apenas uma consequência desse planejamento de Redmond?

Fonte: RedditCNETNeoWin

Instalação Sistema Operacional e Rede Doméstica

  No dia 3/11, a turma 16, curso técnico em informática, sob o direcionamento do docente Leandro Cesari Maschietto, esteve realizando ativid...