Não
é de hoje que debato com colegas e profissionais de telecomunicações e defendo
a minha opinião de que a criação de small cells, ou seja, o crescimento do
número de células “torres” em uma cidade tornaria a qualidade do serviço
melhor, haja vista, que com mais células a potência irradiada pelos
equipamentos transmissores precisariam ser menores pelo fato de não terem que
atender distancias grandes.
Como
exemplo vamos ilustrar a situação do município paulista de Itapetininga. Cidade
com aproximadamente 150.00 habitantes possui uma Lei Municipal (Lei n.º
09/2011) que entre várias limitações impostas as companhias de
telecomunicações, em seu texto diz:
Art. 2.º,
Parágrafo único: O ponto de radiação da antena transmissora deverá estar, no
mínimo, a 30 (trinta) metros de distância da divisa do imóvel onde estiver
instalada.
Art. 5.º,
Parágrafo único: As estações rádio base deverão observar uma distância mínima de
500 (metros) entre si para sua instalação.
Os
nobres vereadores que aprovaram essa lei sem realizarem estudos e consultas
técnicas, tais como conselhos regionais (CREA – Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia), OMS (Organização Mundial de Saúde) que possuem profissionais com
atribuições técnicas para manifestos de pareceres e com argumentos sem
comprovação técnica e cientifica de proteção da saúde do povo acabam por
colaborar com a má qualidade dos serviços de telecomunicações nas cidades e na
minha opinião, tem que dividir a culpa com as empresa.
Em
pesquisa ao estudos da OMS (Organização Mundial de Saúde) a entidade
classificou o celular como “possivelmente cancerígenos” e fez semelhança a de
um forno de micro-ondas e diz não ter provas da nocividades.
Outro
estudos, agora técnico, vários especialistas descrevem que com o aumento de
células (ERB – Estação Rádio Bases), as chamadas de small cells, teríamos uma melhora exponencialmente na
qualidade dos serviços, haja vista, que com mais células, os equipamentos
instalados precisariam atender uma área geográfica melhor, assim sendo, os
equipamentos transmissores emitiriam uma potência menor.
Recentemente
a em seu site (www.olhardigital.com.br) foi publicado um artigo onde é apresentado
um número de 64 mil ERB (Estações Rádio Base) no Brasil enquanto países como
México possui 120 Mil e Estados Unidos 256 Mil e onde aparecem vários
especialista dizendo que a solução para melhor qualidade do serviço são
“células menores, mais celulares” e comentando que o brasileiro possui uma
tolerância maior com a qualidade da péssima prestação de serviço e que isso contribui
para avançarmos em passos lentos na melhora da qualidade de nossos serviços
móveis.
Autor:
Leandro Cesari Maschietto
Pós
Graduando em Docência no Ensino Técnico
Especialista
em Telecomunicações – CREASP 5062233069
Bacharel em
Sistemas de Informação
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