10 maio 2014

Qualidade dos serviços de telecomunicações no Brasil



Não é de hoje que debato com colegas e profissionais de telecomunicações e defendo a minha opinião de que a criação de small cells, ou seja, o crescimento do número de células “torres” em uma cidade tornaria a qualidade do serviço melhor, haja vista, que com mais células a potência irradiada pelos equipamentos transmissores precisariam ser menores pelo fato de não terem que atender distancias grandes.



            Como exemplo vamos ilustrar a situação do município paulista de Itapetininga. Cidade com aproximadamente 150.00 habitantes possui uma Lei Municipal (Lei n.º 09/2011) que entre várias limitações impostas as companhias de telecomunicações, em seu texto diz:

Art. 2.º, Parágrafo único: O ponto de radiação da antena transmissora deverá estar, no mínimo, a 30 (trinta) metros de distância da divisa do imóvel onde estiver instalada.
Art. 5.º, Parágrafo único: As estações rádio base deverão observar uma distância mínima de 500 (metros) entre si para sua instalação.

            Os nobres vereadores que aprovaram essa lei sem realizarem estudos e consultas técnicas, tais como conselhos regionais (CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), OMS (Organização Mundial de Saúde) que possuem profissionais com atribuições técnicas para manifestos de pareceres e com argumentos sem comprovação técnica e cientifica de proteção da saúde do povo acabam por colaborar com a má qualidade dos serviços de telecomunicações nas cidades e na minha opinião, tem que dividir a culpa com as empresa.

Em pesquisa ao estudos da OMS (Organização Mundial de Saúde) a entidade classificou o celular como “possivelmente cancerígenos” e fez semelhança a de um forno de micro-ondas e diz não ter provas da nocividades.

            Outro estudos, agora técnico, vários especialistas descrevem que com o aumento de células (ERB – Estação Rádio Bases), as chamadas de small cells,  teríamos uma melhora exponencialmente na qualidade dos serviços, haja vista, que com mais células, os equipamentos instalados precisariam atender uma área geográfica melhor, assim sendo, os equipamentos transmissores emitiriam uma potência menor. 

             Recentemente a em seu site (www.olhardigital.com.br) foi publicado um artigo onde é apresentado um número de 64 mil ERB (Estações Rádio Base) no Brasil enquanto países como México possui 120 Mil e Estados Unidos 256 Mil e onde aparecem vários especialista dizendo que a solução para melhor qualidade do serviço são “células menores, mais celulares” e comentando que o brasileiro possui uma tolerância maior com a qualidade da péssima prestação de serviço e que isso contribui para avançarmos em passos lentos na melhora da qualidade de nossos serviços móveis.  

Autor: Leandro Cesari Maschietto
Pós Graduando em Docência no Ensino Técnico
Especialista em Telecomunicações – CREASP 5062233069
Bacharel em Sistemas de Informação

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Instalação Sistema Operacional e Rede Doméstica

  No dia 3/11, a turma 16, curso técnico em informática, sob o direcionamento do docente Leandro Cesari Maschietto, esteve realizando ativid...