29 junho 2017

Será o fim da computação na nuvem?

O conceito de computação na nuvem (em inglês Cloud Coomputing), surgiu com a ideia de permitir possuirmos um computador em casa com menor potência. Teríamos de ter apenas um monitor, teclado e mouse e acesso à internet. Com esses elementos, estaríamos aptos a utilizar todos os serviços que estariam alocados em um servidor da empresa fornecedora do software (ex.: Google, Adobe, etc.) onde ao clicar para utilizar uma aplicativo, exemplo um editor de texto estaríamos abrindo-o da nuvem “servidor da empresa” que pode estar localizado perto ou longe da sua casa e/ou empresa e seus dados ao ser salvos estariam sendo alocados nos mesmos servidores.

Vantagens:
- Alta capacidade dos DataCenter das empresas o que permite um melhor desempenho em termos de capacidade de armazenamento e processamento;
- Não precisaríamos mais nos preocupar com o backup e/ou cópia de segurança dos dados, haja vista, que a empresa contratada ficaria com essa incumbência;
- Computadores cada vez menos robustos, com menor número de peças para descarte, o que ajudaria e muito em termos de sustentabilidade.
- Economia de energia: em um ambiente onde temos vários computadores, tal como uma empresa com mais de 300 computadores teríamos uma economia de energia considerável;
Entre outros.

Desvantagens:
- Ainda temos um grande receio quanto ao medo da integridade e confiabilidade de nossas informações pessoais que estriam no poder de um terceiro;
- Baixa velocidade de internet. Hoje quando valamos em velocidade, estabilidade e qualidade de internet no Brasil não importa o local que você mora, quase que em 90% dos consultados demonstram insatisfação com o serviço. Para que tenhamos uma computação na nuvem funcionando perfeitamente dependemos quase que 100% da internet o que hoje no Brasil é complicado contar com isso.
- Na cidade de Itapetininga, São Paulo, os nobres vereadores aprovaram uma lei municipal do ano de 2011 onde colocou vários impedimentos no que diz instalação novas torres de celulares e internet, serviço de comunicação multimídia e telecomunicações o que impede a realização de melhorias e crescimento da rede de telecomunicações no município. Bom, mas isso é um assunto para discutirmos em um outro artigo, mas citei apenas para ilustrar que possuímos ainda vários impedimentos que não permitem os serviços que dependem da internet deslancharem.

Tendência – Conceito de Borda
Segundo especialista a computação na nuvem conforme temos hoje está com seus dias contados. Eles acreditam que com o aumento do poder computacional dos dispositivos inteligentes, combinado com tecnologias de aprendizagens de maquinas cada vez mais precisas, substituirão em grande parte as infraestruturas de nuvens.
O conceito que temos hoje de computação na nuvem é baseado no um modelo centralizado. As informações são enviadas para a nuvem, onde são armazenadas e processadas. Este novo conceito não eliminará a necessidade de uma nuvem centralizada. A nuvem ainda será onde a informação vai ser descarregada e armazenada por longos períodos de tempo, e onde algoritmos de aprendizado de máquina acessarão vastas coleções de dados para análise das mesmas.
O conceito de borda ainda é muito recente, mas pelo que pesquisei e estudei até o momento a ideia é sair do modelo centralizado, cliente servidor e migrar para o modelo distribuído, onde vários servidores filhos serão responsáveis pelo processamento e tomada de decisões e após alimentando os principais.

Referências
http://computerworld.com.br/o-fim-da-computacao-em-nuvem-esta-proximo-preve-especialista

Escrito por: Leandro Cesari Maschietto
Graduado em Sistemas de Informação, Telecomunicações, especialista em Desenvolvimento de Aplicações Web e Docência no Ensino Técnico.

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