O
conceito de computação na nuvem (em inglês Cloud Coomputing), surgiu com a
ideia de permitir possuirmos um computador em casa com menor potência. Teríamos
de ter apenas um monitor, teclado e mouse e acesso à internet. Com esses
elementos, estaríamos aptos a utilizar todos os serviços que estariam alocados
em um servidor da empresa fornecedora do software (ex.: Google, Adobe, etc.)
onde ao clicar para utilizar uma aplicativo, exemplo um editor de texto estaríamos
abrindo-o da nuvem “servidor da empresa” que pode estar localizado perto ou
longe da sua casa e/ou empresa e seus dados ao ser salvos estariam sendo
alocados nos mesmos servidores.
Vantagens:
- Alta
capacidade dos DataCenter das empresas o que permite um melhor desempenho em
termos de capacidade de armazenamento e processamento;
- Não precisaríamos
mais nos preocupar com o backup e/ou cópia de segurança dos dados, haja vista,
que a empresa contratada ficaria com essa incumbência;
- Computadores
cada vez menos robustos, com menor número de peças para descarte, o que
ajudaria e muito em termos de sustentabilidade.
- Economia
de energia: em um ambiente onde temos vários computadores, tal como uma empresa
com mais de 300 computadores teríamos uma economia de energia considerável;
Entre
outros.
Desvantagens:
- Ainda
temos um grande receio quanto ao medo da integridade e confiabilidade de nossas
informações pessoais que estriam no poder de um terceiro;
- Baixa
velocidade de internet. Hoje quando valamos em velocidade, estabilidade e qualidade
de internet no Brasil não importa o local que você mora, quase que em 90% dos consultados
demonstram insatisfação com o serviço. Para que tenhamos uma computação na
nuvem funcionando perfeitamente dependemos quase que 100% da internet o que
hoje no Brasil é complicado contar com isso.
- Na
cidade de Itapetininga, São Paulo, os nobres vereadores aprovaram uma lei
municipal do ano de 2011 onde colocou vários impedimentos no que diz instalação
novas torres de celulares e internet, serviço de comunicação multimídia e
telecomunicações o que impede a realização de melhorias e crescimento da rede
de telecomunicações no município. Bom, mas isso é um assunto para discutirmos
em um outro artigo, mas citei apenas para ilustrar que possuímos ainda vários
impedimentos que não permitem os serviços que dependem da internet
deslancharem.
Tendência
– Conceito de Borda
Segundo especialista a computação na nuvem
conforme temos hoje está com seus dias contados. Eles acreditam que com o
aumento do poder computacional dos dispositivos inteligentes, combinado com tecnologias
de aprendizagens de maquinas cada vez mais precisas, substituirão em grande
parte as infraestruturas de nuvens.
O conceito que temos hoje de computação na
nuvem é baseado no um modelo centralizado. As informações são enviadas para a
nuvem, onde são armazenadas e processadas. Este novo conceito não eliminará a
necessidade de uma nuvem centralizada. A nuvem ainda será onde a informação vai
ser descarregada e armazenada por longos períodos de tempo, e onde algoritmos
de aprendizado de máquina acessarão vastas coleções de dados para análise das
mesmas.
O conceito de borda ainda é muito recente,
mas pelo que pesquisei e estudei até o momento a ideia é sair do modelo
centralizado, cliente servidor e migrar para o modelo distribuído, onde vários
servidores filhos serão responsáveis pelo processamento e tomada de decisões e
após alimentando os principais.
Referências
http://computerworld.com.br/o-fim-da-computacao-em-nuvem-esta-proximo-preve-especialista
Escrito por: Leandro Cesari Maschietto
Escrito por: Leandro Cesari Maschietto
Graduado em Sistemas de Informação, Telecomunicações, especialista em Desenvolvimento de Aplicações Web e Docência no Ensino Técnico.
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