09 setembro 2019

Quem quer mudar?

Nos dias atuais, em um mundo cada vez mais dinâmico e exigente, com o surgimento de novos anseios sociais e a transformação da sociedade, instabilidade econômica, surgimento de novos negócios, novos modos de consumo, mudanças demográficas, aquecimento global, mercados emergentes, mudar e se reinventar, tornou-se uma obrigação constante e as organizações necessitam estabelecer uma gestão focada em mudanças. Kotler (1999) menciona, “há dois tipos de empresas: aquelas que mudam e aquelas que desaparecem.”

Atualmente, as maiores empresas têm seu faturamento apoiado em produtos com menos de dez anos. Steve Jobs (1955-2011) tinha uma máxima: “As pessoas não sabem o que querem até mostrarmos a ela.”, o que reforça que atualmente mudar é preciso e deve se tornar um diferencial competitivo da empresa.
As formas de mudanças podem ser substituição de um produto por outro, evolução tecnológica, processo de produção, motivação dos colaboradores, etc., e sua gestão pode ocorrer de maneira incremental, transformacional, planejada, emergencial e revolucionária. O desafio do líder ou embaixador da mudança é tirar as pessoas da zona de conforto e passar para zonas desconhecidas.
Mudança é a palavra chave para que as empresas se mantenham competitivas nos dias atuais e pode ocorrer em vários aspectos dentro da empresa (identidade, recursos-chave, estratégias de canais, ofertas para os clientes) e é importante a análise que a ocorra sem prejudicar o negócio, fazendo a empresa prosperar sem perder o mercado já conquistado, adaptar-se às incertezas da mudança, levando consigo seus clientes atuais e criar um ambiente de expectativa positiva na equipe de trabalho.
O líder ou embaixador é o que conduz a interface do processo de mudança e para obter sucesso precisa gerir com competência e executar boas práticas de liderança, tais como: ter habilidade de classificação de problemas, conhecer os pontos fracos e fortes, ouvir e ser ouvido, reconhecer todos que tem alguma coisa para contribuir, ser ético, compartilhar visão, missão, objetivos, metas, estruturas, tecnologias e estratégias, ter transparência e comunicação eficiente e clara, capacidade de negociação, manter a equipe engajada, realizar as entregas nos prazos combinados, construir colisões, compartilhar sonhos, comemorar cada conquista, reconhecer e não punir, remover as insatisfações simples e acima de tudo, ser coerente – falar e fazer . No mercado atual, os líderes e demais funcionários,  devem ter a capacidade de adaptar-se às mudanças e de executar um grande número de tarefas, passar confiança de que a mudança é necessária e mapear os riscos, planejar para reduzir ou eliminar os efeitos negativos e corrigir os erros, criar equipes de monitoramento e contingência de instabilidades internas e, quanto aos fatores externos, tentar minimizar seus efeitos, prevendo possíveis impactos negativos e criando planos estratégicos.
  
 REFERÊNCIAS
Bressan, Cyndia Laura. Mudança Organizacional: Uma visão gerencial. Disponível em: < https://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_2010/2sem_2010/mat_grad_gesttecinfo/un_5/teorico_I.pdf >. Acessado em: 10 ago 2019.


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