Nos dias atuais, em um mundo
cada vez mais dinâmico e exigente, com o surgimento de novos anseios sociais e
a transformação da sociedade, instabilidade econômica, surgimento de novos
negócios, novos modos de consumo, mudanças demográficas, aquecimento global,
mercados emergentes, mudar e se reinventar, tornou-se uma obrigação constante e
as organizações necessitam estabelecer uma gestão focada em mudanças. Kotler
(1999) menciona, “há dois tipos de empresas: aquelas que mudam e aquelas que
desaparecem.”
Atualmente, as maiores empresas
têm seu faturamento apoiado em produtos com menos de dez anos. Steve Jobs
(1955-2011) tinha uma máxima: “As pessoas não sabem o que querem até mostrarmos
a ela.”, o que reforça que atualmente mudar é preciso e deve se tornar um
diferencial competitivo da empresa.
As formas de mudanças podem ser
substituição de um produto por outro, evolução tecnológica, processo de
produção, motivação dos colaboradores, etc., e sua gestão pode ocorrer de
maneira incremental, transformacional, planejada, emergencial e revolucionária.
O desafio do líder ou embaixador da mudança é tirar as pessoas da zona de
conforto e passar para zonas desconhecidas.
Mudança é a palavra chave para
que as empresas se mantenham competitivas nos dias atuais e pode ocorrer em
vários aspectos dentro da empresa (identidade, recursos-chave, estratégias de
canais, ofertas para os clientes) e é importante a análise que a ocorra sem
prejudicar o negócio, fazendo a empresa prosperar sem perder o mercado já
conquistado, adaptar-se às incertezas da mudança, levando consigo seus clientes
atuais e criar um ambiente de expectativa positiva na equipe de trabalho.
O líder ou embaixador é o que
conduz a interface do processo de mudança e para obter sucesso precisa gerir
com competência e executar boas práticas de liderança, tais como: ter
habilidade de classificação de problemas, conhecer os pontos fracos e fortes,
ouvir e ser ouvido, reconhecer todos que tem alguma coisa para contribuir, ser
ético, compartilhar visão, missão, objetivos, metas, estruturas, tecnologias e
estratégias, ter transparência e comunicação eficiente e clara, capacidade de
negociação, manter a equipe engajada, realizar as entregas nos prazos
combinados, construir colisões, compartilhar sonhos, comemorar cada conquista,
reconhecer e não punir, remover as insatisfações simples e acima de tudo, ser coerente – falar e fazer . No
mercado atual, os líderes e demais funcionários, devem ter a capacidade de adaptar-se às
mudanças e de executar um grande número de tarefas, passar confiança de que a
mudança é necessária e mapear os riscos, planejar para reduzir ou eliminar os
efeitos negativos e corrigir os erros, criar equipes de monitoramento e contingência
de instabilidades internas e, quanto aos fatores externos, tentar minimizar
seus efeitos, prevendo possíveis impactos negativos e criando planos
estratégicos.
Bressan, Cyndia Laura. Mudança Organizacional: Uma visão
gerencial. Disponível em: < https://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_2010/2sem_2010/mat_grad_gesttecinfo/un_5/teorico_I.pdf
>. Acessado em: 10 ago 2019.
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