13 dezembro 2019

Selo de Qualidade da Anatel para as Operadoras de Celular e Banda Larga


Nesta última semana, o Tecnoblog (https://tecnoblog.net) divulgou que  a Anatel (Agencia Nacional de Telecomunicações) irá classificar as empresas de prestação de serviço de banda larga em níveis.

Estes níveis são:
  • §  Selo A (azul): 5 estrelas
  • §  Selo B (verde): 4 estrelas
  • §  Selo C (amarelo): 3 estrelas
  • §  Selo D (laranja): 2 estrelas
  • §  Selo E (vermelho): 1 estrela

O objetivo será permitir que clientes de empresas que estejam enquadradas na classificação D e E efetuem o cancelamento de contratos sem a multa, pois pelo entendimento da agencia à empresa estaria descumprindo as exigências mínimas de obrigações contratuais.  
O assunto é muito recente e em pesquisas realizadas não está muito bem descrito os critérios, mas a medição da qualidade do serviço será a partir de critérios como qualidade do download, latência e nível de perda de pacotes.

Segundo Tecnoblog (https://tecnoblog.net/317974/anatel-selo-qualidade-operadoras-celular-banda-larga/) o novo regulamento não prevê obrigações para prestadores de pequeno porte (PPP), mas as empresas ainda poderão oferecer informações à Anatel sobre a qualidade de seus serviços.

Mas afinal o que é uma PPP (Prestadora de Pequeno Porte) para a Anatel?

O tamanho das empresas Operadoras de Celular e Banda Larga é mensurado de acordo com o critério de participação no mercado de varejo nacional, onde as que possuem valores inferiores a 5% onde atuam, com exceção dos grandes grupos (Oi, Claro, TIM, Sky/AT&T e Telefônica), todas as demais prestadoras de serviços de telecomunicações são consideradas PPPs

Os pequenos muitas vezes têm um atendimento melhor e poderão querer participar do processo como uma forma de divulgarem a qualidade de seus serviços.

Referência


11 dezembro 2019

O Papel do Professor e da Escola na Sociedade Dinâmica do Século XXI

A internet e as tecnologias digitais estão alterando a maneira como nos se comunicamos e aprendemos, descrito por alguns autores como sociedade da informação e o papel do professor e da escola na sociedade dinâmica do século XXI. Um mundo onde as informações estão em constante mudanças e o conhecimento sempre em expansão e mudança. 

Com isso a escola possui um desafio; desenvolver nos estudantes competências para que eles estejam preparados para participar e interagir num mundo em constate mudança, que sejam capazes de aprender a aprender constantemente. Para isso, o professor terá que encontrar caminhos e aplicar metodologias que valorizem o ser flexível, criativo, capaz de encontrar soluções inovadoras para os problemas de amanhã e mostrar que a aprendizagem deixou de ser um processo estático e terá que acontecer ao longo de toda a sua vida.

Também é um desafio nos dias atuais qualificar o professor que trabalhará com essa nova geração “geração Y” que necessita cada vez mais de uma diversidade de qualificação, buscar aprender a aprender e ter a consciência de que somos seres inacabados, que devemos constantemente nos atualizar, qualificar, para acompanharmos a atualização frenética dos dias atuais.

PAPEL DO PROFESSOR E DA ESCOLA

O professor do Século XXI deve estar em constante aprendizagem, já que seu papel não se resume mais a transmissão de conteúdos e se alterou para construção de conteúdo “conhecimento” e deve estar em constante atualização, devendo estudar sempre, para estar compartilhando com seus alunos novos saberes, aprendendo novas técnicas, metodologias, maneiras novas de entender a aprendizagem, selecionar saberes, criar ambientes de práticas reflexivas, ação, reflexão e nova ação, fazer com que os alunos aprendam (sem receitas prontas), desenvolver trabalhos em equipe, trabalhar competências de comunicação, etc. Assumindo também um papel de “aprendiz”, e não apenas de transmissor de conhecimento onde exercitará com constância e transmitirá aos alunos a colaboração da construção dos conhecimentos, colocando o aluno como um elemento ativo na aprendizagem e ensinando a autonomia de aprender a aprender que é o papel primordial do professor no século XXI.
Estamos diante de um processo de ampliação do campo da docência e segundo Paulo Freire: “A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca” (Freire, 1996, p. 64).

A internet e as tecnologias digitais alteraram a maneira como nos se comunicamos e aprendemos e as escolas precisam repensam seu papel “sua maneira de ensinar”, mudando metodologias e práticas de ensino aprendizagem, colocando o aluno como elemento ativo de sua aprendizagem e incentivando o uso de tecnologias cada vez mais presentes em sua vida como um meio que auxiliará a busca de informações e através de atividades críticas e reflexivas a transformação em conhecimento.

As escolas não podem estar constantemente alterando sua forma de ensinar, pensar e preferem manter quase sempre uma postura mais conservadora. O sociólogo Philippe Perrenoud acredita que “deve ter um equilíbrio no acompanhamento das mudanças quanto a escola mudar continuamente acompanhando as mudanças sociais, políticas e culturais”.

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS

Informação, é “o ato ou efeito de informar, transmissão de notícias, transmissão de conhecimento”. Informação não exige crítica, reflexão, ela está em todo lugar, passa, envelhece, vem até você e tem como característica básica a circulação e modificação de uma forma muito rápida.

Conhecimento é “Ato ou efeito de conhecer. Faculdade de conhecer. Ideia, noção; informação, noticia”. Conhecimento exige crítica, reflexão, fica, é difícil de se achar, é para sempre, leva você à mais longe, sua mudança quando ocorre é de forma mais lenta. 

O acesso a informação não é garantia de que disso resulte conhecimento, e muito menos, aprendizagem. O processo de construção de conhecimento se faz diante das informações apresentadas, as pessoas possam reelaborar o seu conhecimento ou até mesmo desconstrui-lo, visando uma nova construção.


TRANSMISSÃO DE CONTEÚDO / CONSTRUÇÃO DE CONTEÚDO

De início, deparamo-nos com uma questão: os professores de hoje, frequentaram uma faculdade/universidade com a metodologia de transmissão ou de construção de conteúdo?  Inicialmente a mudança de paradigma de transmissão para construção é vista com resistência pelos professores, pois hoje no Brasil existem raras e louváveis exceções de faculdades que estão organizadas e estruturadas com metodologias ativas de aprendizagem.  

As metodologias de transmissão de conteúdo o professor é o centro da aprendizagem, primam pela falta de integração entre os componentes curriculares e entre os professores, pela falta de unidades nas relações entre teoria e prática, pela formação de um aluno passivo “receptor de conhecimento”, desinteressados, alta taxa de evasão escolar, etc.

As metodologias de construção de conhecimento o centro da aprendizagem é o aluno, primam pela construção de alunos ativos, críticos, reflexivos, sujeito da aprendizagem e da própria história, tendo capacidade de pensar crítica e criativamente, sendo aptos para obter informações e interpreta-las adequadamente, sabendo construir/reconstruir o saber, definir seu destino, nele atuando e transformando-o, sendo aplicadas através de estudo de caso, projetos, etc.


MUDANÇAS PARA ABRIR ESPAÇOS PARA FORMAR O PROFESSOR CRÍTICO E REFLEXIVO

Na formação ainda hoje praticada pelas universidades, o futuro professor aprende a transmitir conhecimentos pela didática reprodutiva, num esquema de racionalidade técnica, concepção ainda hegemônica nas licenciaturas e nos cursos de formação especial, com raras e honrosas exceções. Nesse aspecto, Ribas, ao analisar a formação atual do professor brasileiro, aponta as tradicionais e reconhecidas deficiências que se mantem ao longo dos anos:

A formação do professor se faz, ainda hoje, com base em estudos e modelos do passado baseados numa realidade ideal que nunca se concretizou. Produz-se, assim, uma defasagem entre o pensado e o construído. Considerando-se o avanço cientifico e tecnológico e as transformações sociais daí decorrentes, se for mantida a mesma formação, a ação docente não será a mais adequada para formar as gerações atuais. A simples transmissão do conhecimento não justifica o trabalho professor. O momento histórico exige outra mentalidade, outro modo de ser e agir.

Segundo Ângela de Almeida Mogadouro Calil, a prática reflexiva e a participação crítica em tempos de mudanças e incertezas, de ampliação do conhecimento a uma velocidade incomensurável são propostas bastante interessante para que o professor consiga desempenhar com eficácia a sua profissão. Para atingirmos o “ideal” teremos que realizar uma mudança na formação professor em conjunto com elementos críticos e reflexivos.

REFERÊNCIAS

Formação de professores e escola na contemporaneidade / Maria Graziela Feldmam (organizadora). – São Paulo : Editora Senac São Paulo, 2009.

Perfil e formação do professor de educação profissional técnica /Cleonice Matos Rehem. São Paulo – Editora Senac São Paulo, 2009.

Novas competências para ensinar / Philippe Perrenoud; trad. Patrícia Chittoni Ramos. – Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

COUTINHO, Clara. Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: Desafios para educação no Século XXI. Disponível em: < http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/14854/1/Revista_Educa%C3%A7%C3%A3o,VolXVIII,n%C2%BA1_5-22.pdf > Acesso em 24 abr. 2015.

PERRENOUD, Philippe. Formar professores em contextos sociais em mudança: Prática reflexiva e participação crítica. Disponível em: < http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n12/n12a02.pdf > Acesso em 24 abr. 2015.

Processo de Avaliação - Quadro de Rubricas

Neste artigo, procurarei demonstrar a construção de um modelo de quadro de rubricas com quatro critérios baseados nos consoles de vídeo games, tais como: o insuficiente será classificado como Atari, o iniciante como Nitendo 64, o Bom Playstation e o ótimo Xbox, assim permitindo uma maior aproximação com a realidade dos alunos que na sua maioria gostam de games.


O modelo de quadro de rubricas construído neste artigo, seria para a disciplina de protocolo de comunicação, do curso de técnico em informática, com a intencionalidade de avaliar o aluno propondo uma tarefa que seria julgar e explicar, através de uma apresentação, quais as empresas que já adotam o protocolo IPV6 no Brasil e quais suas vantagens sobre o IPV4.

A duração da atividade seria de aproximadamente 8 horas, sendo que 4 horas para pesquisa e o restante para que os grupos de até 3 alunos apresentassem seus trabalhos. Essa atividade requer um conhecimento prévio dos alunos da disciplina de infraestrutura de redes o que seria formulada em conjunto com o docente da disciplina.

As estratégia e recursos da aula seria levar os alunos ao laboratório de informática e sugerir visita ao site do Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e Operações – CEPTRO, www.ipv6.br e também como atividade complementar passar em sala de aula o vídeo lá disponível o que é o IPV6 em português claro para auxilio no início de suas pesquisas.

O processo de avaliação se dará pela participação dos alunos nas atividades e na elaboração da apresentação sobre o tema. 

Referências

SENAC. DN. Planejamento e avaliação : subsídios para ação docente. 6.reimpr. Rio de Janeiro : Senac Nacional, 2014. 104 p. (Didática para Educação Profissional).

Antonia Ribeiro, Elizabeth Real, Marcia Capella etc al.
Portal do Professor. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=905>. Acesso em: 20 set. 2014.



Oficina de Power Point

No ultimo sábado, dia 29/11 o Senac, unidade de Itapetininga, através do docente de Tecnologia da Informação Leandro Cesari Maschietto desenvolveu aos seus alunos um "Oficina de Power Point".

O objetivo da oficina, segundo o docente era o desenvolvimento de conceitos de Criação de um esboço, organização e planejamento, uso de imagens, uso de formas, identidade Visual (Slide mestre), design relacionado ao fundo do slide, layout, formas, inserir elemento gráficos, etc. A proposta deu resultado. O mais importante foi receber o feedback de professores, colegas de outras áreas relatando a satisfação dos alunos com a oficina.

Alunos do Senac realizam visita técnica ao Atende Fácil de Itapetininga

A Prefeitura Municipal de Itapetininga "Atende Fácil, serviu de laboratório aos alunos do curso Técnico em Informática, turma SS09, para a produção de um software de gerenciamento e controle de protocolos. Em parceria com a Prefeitura, através do secretario Dr. José Carlos Damião, a Sra. Gisele Aparecida Siqueira apresentou aos estudantes todos os processos internos para abertura, tramitação, etc., de protocolo.
Após a análise e o levantamento dos requisitos, os alunos irão realizar a modelagem dos dados e codificação do software na linguagem de programação .NET. A montagem do projeto seguirá à metodologia Scrum, uma das mais indicadas para desenvolvimento de programas voltados à gestão e ao planejamento.
"A visita foi muito boa para presenciar o funcionamento de um software na prática, com a visão voltada ao conceito organizacional", relatou Lizeu Junior, aluno da turma.
A visita técnica, segundo o docente, atendeu o objetivo, que era estimular os alunos a criarem um programa real, passando por todas as etapas deste processo. “A ideia era que os alunos pudessem vivenciar as dinâmicas, os problemas, a busca por soluções, a construção da base de dados, o desenvolvimento e, por fim, a implementação da ferramenta”, revela o docente Leandro Cesari Maschietto. A proposta deu resultado. “O mais importante foi ver a satisfação estampada no rosto dos alunos ao perceberem que são capazes de desenvolver um  software de mercado.



06 dezembro 2019

Alunos Senac Itapetininga desenvolve software para Gestão e Controle de Suporte Técnico

A unidade do Senac Itapetininga serviu de laboratório aos alunos do curso Técnico em Informática, para a produção de um software de gerenciamento de suporte técnico em equipamentos. Com ajuda do Sr. Antonio Corrêa (DigSystem) , que apresentou aos estudantes todos os processos internos da para abertura de suporte técnico, desde o cadastro até o fechamento do suporte técnico, passando pelas regras de negócio.

Após a análise e o levantamento dos requisitos, os alunos fizeram a modelagem dos dados e desenvolveram o software na linguagem de programação C#. A montagem do projeto seguiu a metodologia Scrum, uma das mais indicadas para desenvolvimento de programas voltados à gestão e ao planejamento.

A conclusão do software, segundo o docente, atende ao objetivo do projeto, que era estimular os alunos a criarem um programa real, passando por todas as etapas deste processo. “A ideia era que os alunos pudessem vivenciar as dinâmicas, os problemas, a busca por soluções, a construção da base de dados, o desenvolvimento e, por fim, a implementação da ferramenta”, revela o docente Leandro Cesari Maschietto. A proposta deu resultado. “O mais importante foi ver a satisfação estampada no rosto dos alunos ao perceberem que são capazes de desenvolver um  software de mercado.


27 setembro 2019

TI profissão Estresse

Pesquisa realizada nos Estados Unidos pela empresa GFI Software aponta que 79% dos administradores de TI pensam em deixar seus empregos por causa do alto nível de estresse a que são submetidos. No ano passado, o número de trabalhadores estressados e descontentes com a área nesta faixa empresarial representava 53%.

Segundo o levantamento, 38% dos entrevistados declaram ter perdido funções sociais devido a problemas no trabalho; 35% deles reclamam não ter tempo para dedicar às suas famílias - mesmo durante o período de descanso; e 25% dizem ter tido a vida amorosa comprometida por causa da invasão profissional.

“A área de TI é conhecida como uma das mais estressantes para se trabalhar, agora mais ainda já que o papel que ela desempenha no mundo é fundamental”, explica Sergio Galindo, gerente geral de infraestrutura de negócios da GFI Software.  


A alta no descontentamento é explicada pela rotina de trabalho. O relatório apurou que 23% dos entrevistados fazem até 12 horas extras por semana. Em decorrência disso, declaram sofrer doenças psicológicas relacionadas ao estresse e se encontram em más condições físicas geradas pelas exigências corporativas.

De acordo com o analista que conduziu a pesquisa, para melhorar as condições de trabalho as empresas precisam fornecer orçamentos realistas, com a estimativa correta de pessoas que deverão trabalhar nos projetos - e promover mudanças a fim de automatizar as atividades.


Referências
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/41802/41802

LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais


No último mês de agosto, fui convocado pela instituição onde ministro aulas de tecnologia da informação, para ir representar a instituição junto a Associação Comercial de Itapetininga na Palestra de LGPD – Lei de Proteção de Dados Pessoais, ministrada pela doutora e especialista Valéria Cheque Granatto. Após o evento em minhas reflexões e pesquisas encontrei um artigo muito esclarecedor e julguei ser importante o compartilhamento de informações básicas sobre o assunto.

Segundo Estadão, a Lei 13.709, mais conhecida por Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entrará em vigor em agosto de 2020 com o objetivo de regulamentar o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por parte de empresas públicas e privadas.



O Estadão publicou em 31 de maio de 2019 uma matéria intitulada de “LDPD: entenda o que é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, onde apresenta como funciona o chamado tratamento de dados, quando a LGPD entra em vigor, como funciona a LGPD na Europa e quais as diferenças em relação à lei brasileira?, que cuidados as empresas devem tomar após a LGPD entrar em vigor?, O que muda na prática, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados?, quem fiscalizará a Lei quando começará a entrar em vigor?. Pode ser acessado através do link < https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/lgpd-entenda-o-que-e-a-lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais/> para leitura na integra.



Você profissional de tecnologia da informação, gestor, administrador, líder, precisa estudar para obter conhecimento da Lei porque o prazo de implementação está se esgotando ou pensar na contratação de profissional ou assessoria, para sua empresa se adequar as novas regras e não sofrer sansões legais.



Referências
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/lgpd-entenda-o-que-e-a-lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais/


10 setembro 2019

9 Perguntas de um artigo científico e de um Projeto Estratégico



Diagrama de Ishikawa

Debruçado sobre os vários artigos e contribuições da rede social Linkdin, me deparei com um artigo da Andrea Simone Limeira Brandão de Oliveira e resolvi compartilhar.

Como uma ferramenta gráfica utilizada em setores administrativos, é utilizado para gerenciar e  controlar a qualidade de diversos processos administrativos.
Resumo: Reflete sobre as causas e efeitos de determinado problema e como previní-lo. Caso não tenha aplicado; serve a dica....

Referência
https://www.linkedin.com/pulse/diagrama-de-ishikawa-andrea-simone-limeira-brand%25C3%25A3o-de-oliveira/?trackingId=UxmulZJ59F2MC5%2BgHYoKlQ%3D%3D

09 setembro 2019

Relacionamento de diferentes gerações no mercado de trabalho


Nos dias atuais, um dos temas que mais exige atenção dos gestores são os conflitos de gerações nas organizações. Este motivado pelas várias gerações presentes e ativas no mercado de trabalho. O líder precisa estar atento e trabalhar com as diferenças de características, jeito de pensar, se expressar, fragilidades e potencialidades, que cada geração possui e ter a consciência que cada nova geração possui uma forma de aprender e maneira de trabalhar. Antes as marcas de tempo que definiam as gerações eram de 25 anos, hoje, surge uma nova geração a cada 10 anos. As gerações são classificadas de Baby Boomers, que tem como característica a busca pela estabilidade, a X, que tem como característica o comprometimento e a linearidade, a Y imediatismo e questionamento e a Z, colaboração e objetivos comuns.

No estudo de Chiuzi, Peixoto e Fusariu (2011), interpretando as gerações sob a perspectiva da Teoria de Erik Erikson, são definidas as diferenças das gerações da seguinte maneira:  “Há diferenças e paridades entre tais gerações como: visão de mundo, de autoridade, limites de comportamentos e valores entre outros que afetam os indivíduos diretamente e indiretamente. ”
Com o aumento da qualidade de vida e mudanças políticas e econômicas cada vez mais, nota-se o aumento de pessoas com mais de 60 anos no mercado de trabalho, o que faz com que mais gerações disputem, convivam e trabalhem juntas neste cenário. E, neste sentido é importante que os gestores estejam atentos para atrair, avaliar, desenvolver, reter e recompensar pessoas para atingir os melhores resultados com as equipes e assim, alavancar os resultados organizacionais. O mesmo acontece em outros contextos como nas escolas, nas famílias, meios sociais entre outros, e, o respeito, a valorização e reconhecimento das contribuições de cada geração possibilitarão as condições para uma boa convivência.
Nota-se um esforço muito grande dos líderes, gestores de pessoas e de conflitos para melhor entender a geração Y. Não por acaso, segundo estatísticas a geração Y em 10 anos representará 75% do mercado de trabalho. Contudo, as empresas devem ter atenção com as competências, aptidão dos seus gestores (relacionamento interpessoal, flexibilidade, resiliência, foco, comunicação, negociação, tomada de decisão) e investir na qualificação contínua, prepará-los para trabalhar com modelos mentais diferentes, devido a histórias e educação divergentes, entender perfis e utilizar fermentas de gestão de conflitos com assertividade. Acredita-se que a empresa do futuro será a que consiga conciliar todas as gerações no ambiente de trabalho. A diversidade traz crescimento e para isso é preciso estar preparado para receber essa nova demanda no mercado de trabalho.

 REFERÊNCIAS
CHIUZI, Rafael Marcus; PEIXOTO, Bruna Ribeiro Gonçalves; FUSARIU, Giovanna Lorenzini. Conflito de gerações nas organizações: um fenômeno social interpretado a partir da teoria de Erik Erikson. Conflito de gerações nas organizações: um fenômeno social interpretado a partir da teoria de Erik Erikson, Temas em Psicologia, ano 2011, v. 19, ed. 2, p. 579-590, 2 dez. 2011. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2011000200018.
MARTINS, Camila. As gerações X, Y e Z no mercado de trabalho. https://www.catho.com.br, 06 2015. Disponível em: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/as-geracoes-x-y-e-z-no-mercado-de-trabalho/. Acesso em: 13 ago. 2019.


Gestão de Conflitos


Nota-se algumas fragilidades na gestão do conflito, quando se cria horário móvel de trabalho, extensivo a todos os funcionários, sem ter realizado a análise do processo de tomada de decisão (identificação do problema, coleta de informações, desenvolvimento de alternativas, avaliação de alternativas, solução da melhor alternativa, implementação da decisão e acompanhamento e avaliação).
Segundo Álvaro Francisco Fernandes Neto
Quando se estiver administrando um conflito, é de suma importância que, antes de se tomar qualquer decisão, investigue-se os fatos ocorridos, o histórico das pessoas envolvidos com o tempo em que os envolvidos no conflito trabalham na empresa, suas condutas e desempenho, etc.
O ideal seria identificar as diferenças de perfil de um de seus membros e lidar com essas diferenças para harmonizar a convivência. Observa-se alguns pontos de atenção quanto a postura do líder, tais como: etnocentrismo, uso impróprio de práticas gerenciais, percepções diferentes, comunicação errônea.
Para obter assertividade é essencial que o líder possua algumas características e competências, dentre as principais: comunicação ativa, escuta assertiva, negociação integrativa, flexibilidade e empatia considerada a mais negligenciada.
Segundo Álvaro Francisco Fernandes Neto
Para se compreender a gênese de um conflito, faz se necessário não só compreender o comportamento das pessoas envolvidas, como também disseca-los. Para tal, é imperioso entender que o comportamento nada mais é do que o resultado do somatório de vários fatores, dentre eles podemos citar: os medos que uma pessoa possui, as emoções vivenciadas, suas experiências adquiridas no transcorrer de sua existência, suas crenças, as preocupações que a afligem: sua autoestima, etc.
Um líder tem dentro de suas principais características aptidão (relacionamento interpessoal, flexibilidade, resiliência, foco, comunicação, negociação, tomada de decisão). Segundo Álvaro Francisco Fernandes Neto, para que um indivíduo possa superar conflitos, faz se necessário saber lidar com eles, o que implica saber gerenciá-los.
Uma das alternativas para contornar a situação, valorizar o capital intelectual do colaborador, seria a utilização da ferramenta de negociação integrativa, propondo a flexibilização do trabalho através da modalidade do trabalho remoto ou Home Office, o que pode repercutir positivamente na saúde física e mental do trabalhador, mudando se assim o conceito de cumprimento de jornada de trabalho, para foco ou atenção na tarefa a ser cumprida. De acordo com Chiavenato (1993) a diferença está em se gerenciar o resultado e não o processo de realização da tarefa em si.
A situação pode ter abalado o clima organizacional que precisa de uma atitude do líder. Segundo a teoria de Herzberg, “eliminar as características que trazem insatisfação a um trabalho não o torna, necessariamente, gratificante. Pode gerar tranquilidade, mas não satisfação.

 REFERÊNCIAS
Francisco Fernandes Neto, Álvaro. Gestão de Conflitos. Disponível em: < https://2dc236b5-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/agestaoeducacional/ebooks/gestãodeconflitos.pdf?attachauth=ANoY7cp_471MRY12Fa0Ngmh8PUGfPky3EF6ZFx3IIV_OSdtLif-N8VoQSN2XAjvo7f4ZURq8_KUCA6YlB4kHhLLIEhpSt3ygjQbp_Dxvgz2nxb-hLXR5HhSup9PwuILcSYo0AjvTeorvJYRWUEh6-cjJm1w3PMoTUmObNS835fxs8lmtqSLU5JnT1BDS1JpTKQaIEqdhXMHEqoppz0Iju7z6IOvXzMOUu6411uijgE76gQ173_2rSHfPXuZWcBuwfdlnmT6FspOO&attredirects=0>. Acessado em: 10 ago 2019.
Ramalho da Silva, Rogério. HOME-OFICCER: Um surgimento bem-sucedido da profissão pós-fordista, uma alternativa positiva para os centros urbanos. Disponível em: < https://periodicos.pucpr.br/index.php/Urbe/article/view/4267 >. Acessado em: 10 ago 2019.


Quem quer mudar?

Nos dias atuais, em um mundo cada vez mais dinâmico e exigente, com o surgimento de novos anseios sociais e a transformação da sociedade, instabilidade econômica, surgimento de novos negócios, novos modos de consumo, mudanças demográficas, aquecimento global, mercados emergentes, mudar e se reinventar, tornou-se uma obrigação constante e as organizações necessitam estabelecer uma gestão focada em mudanças. Kotler (1999) menciona, “há dois tipos de empresas: aquelas que mudam e aquelas que desaparecem.”

Atualmente, as maiores empresas têm seu faturamento apoiado em produtos com menos de dez anos. Steve Jobs (1955-2011) tinha uma máxima: “As pessoas não sabem o que querem até mostrarmos a ela.”, o que reforça que atualmente mudar é preciso e deve se tornar um diferencial competitivo da empresa.
As formas de mudanças podem ser substituição de um produto por outro, evolução tecnológica, processo de produção, motivação dos colaboradores, etc., e sua gestão pode ocorrer de maneira incremental, transformacional, planejada, emergencial e revolucionária. O desafio do líder ou embaixador da mudança é tirar as pessoas da zona de conforto e passar para zonas desconhecidas.
Mudança é a palavra chave para que as empresas se mantenham competitivas nos dias atuais e pode ocorrer em vários aspectos dentro da empresa (identidade, recursos-chave, estratégias de canais, ofertas para os clientes) e é importante a análise que a ocorra sem prejudicar o negócio, fazendo a empresa prosperar sem perder o mercado já conquistado, adaptar-se às incertezas da mudança, levando consigo seus clientes atuais e criar um ambiente de expectativa positiva na equipe de trabalho.
O líder ou embaixador é o que conduz a interface do processo de mudança e para obter sucesso precisa gerir com competência e executar boas práticas de liderança, tais como: ter habilidade de classificação de problemas, conhecer os pontos fracos e fortes, ouvir e ser ouvido, reconhecer todos que tem alguma coisa para contribuir, ser ético, compartilhar visão, missão, objetivos, metas, estruturas, tecnologias e estratégias, ter transparência e comunicação eficiente e clara, capacidade de negociação, manter a equipe engajada, realizar as entregas nos prazos combinados, construir colisões, compartilhar sonhos, comemorar cada conquista, reconhecer e não punir, remover as insatisfações simples e acima de tudo, ser coerente – falar e fazer . No mercado atual, os líderes e demais funcionários,  devem ter a capacidade de adaptar-se às mudanças e de executar um grande número de tarefas, passar confiança de que a mudança é necessária e mapear os riscos, planejar para reduzir ou eliminar os efeitos negativos e corrigir os erros, criar equipes de monitoramento e contingência de instabilidades internas e, quanto aos fatores externos, tentar minimizar seus efeitos, prevendo possíveis impactos negativos e criando planos estratégicos.
  
 REFERÊNCIAS
Bressan, Cyndia Laura. Mudança Organizacional: Uma visão gerencial. Disponível em: < https://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_2010/2sem_2010/mat_grad_gesttecinfo/un_5/teorico_I.pdf >. Acessado em: 10 ago 2019.


21 julho 2019

Compartilhamento e distribuição de Internet e Gatonet é Crime?


Em uma conversa informal com um amigo próximo, ele sabendo que sou um profissional de telecomunicações, realizou a seguinte indagação: Qual a sua opinião e o que diz a letra da Lei referente à utilização da recepção de sinal de TV a cabo de maneira clandestina, ou seja, o famoso Gatonet?. Assim sendo, expus meu ponto de vista e também o posicionamento legal das coisas e realizamos uma reflexão filosófica que não cabe expor aqui, haja vista, entender que ética é uma coisa pessoal. Assim sendo, vamos nós prender nos aspectos legais.


Gatonet

            O código Penal em seu Art. 155, diz que subtrair coisa alheia móvel é crime de furto. No Parágrafo 3.º informa que se equipará à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Portanto à Prática é Crime de Furto!

            A Lei 8.977/1995 em seu Art. 35 diz: Constitui ilícito penal a intercepção ou a recepção não autorizada dos sinais de TV a cabo.

            Então se você pergunta se é crime posso dizer que sim! Não Crime de Furto, mas crime com definição própria, mediante lei especifica sobre o assunto.

            Como a Lei não definiu a penalidade para o ato ilícito e nossa Constituição Federal, no inciso XXXXIX do artigo 5.º diz: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há penal sem prévia cominação legal”, então a interceptação de TV a cabo, mesmo sendo crime, sua punição na esfera penal é inaplicável, sujeitando aos infratores somente à responsabilização no âmbito Civil, indenização.

E a Internet?


           Você está certo em pensar que não é crime, pois não há lei que o defina, e como exposto não há prática criminosa no compartilhamento de internet, gratuita e/ou mediante pagamento a conexão de internet regularmente contratada. Se você pensa assim está errado, pois trata-se de ilícito Civil e infração Contratual.

            A Anatel (Agencia Nacional de Telecomunicações), através da Lei Geral das Telecomunicações considera ilegal qualquer rede que extrapole os limites da residência/comércio do assinante. Aquele que deseja compartilhar seu sinal de internet deve obter licença cabível, seja para fins comerciais, ou sem finalidade de lucro (rede ponto a ponto) e possuir um profissional de telecomunicações devidamente registrado junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia).

            Considero que nossos legisladores deveriam realizar reparos na Lei 8.977/1995 e definir de maneira mais clara as penalidades, assim a prática deixando de ser ato ilícito e indenizatório e passando a ser crime Penal.

FIBRA ÓPTICA: TIPOS DE REDES FTTx E SUAS ARQUITETURAS


A fibra Ótica, mas especificamente a internet chegando através de fibra nas casas, hoje em dia já é uma realidade em grande parte dos municípios brasileiros. As gigantes do ramo de SCM – Serviço de Comunicação Multimídia estão investindo pesado na migração para a tecnologia, mas você já se perguntou O que é uma fibra óptica? Como ela funciona? Quais os tipos de fibras óptica? E a arquitetura de rede? Como funciona? Quais as vantagens e desvantagens. Foram essas indagações que levaram a debruçar sobre meus livros e pesquisas em uma tentativa de escrever um artigo de leitura simples e esclarecedor sobre as questões levantadas.

FIBRA OPTICA

Segundo o Wikipédia Fibra óptica é “Fibra óptica (ou ótica) é:
“Um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados. Têm diâmetro de alguns micrómetros, ligeiramente superior ao de um fio de cabelo humano. Por ser um material que não sofre interferências eletromagnéticas, a fibra ótica possui uma grande importância em sistemas de comunicação de dados. ”

Já a uma das maiores fabricantes de equipamentos de redes no mundo, a Furukawa em sua apostila de certificação Furukawa Certified Professional diz:

Desde seu desenvolvimento, as fibras ópticas representam uma revolução na forma de transmitir informações. Atualmente, estão envolvidas em diversos sistemas de comunicação de grande importância e uso. Em todo o mundo, os cabos de fibras ópticas vêm sendo utilizados para transmitir voz, televisão e sinais de dados por ondas de luz, por meio de fios finos e flexíveis constituídos por vidro ou plástico.

Classificação das Fibras ópticas


Multimodo (MM)


Foram as primeiras a serem desenvolvidas e possuem um núcleo maior que a monomodo (62,5 um e 50 um) que permite que vários raios luminosos (ou modos) se propaguem simultaneamente em seu interior.

Multimodo de índice Degrau


São fibras fabricadas com maior simplicidade, por isso possuem características inferiores o que restringe a capacidade de transmissão. Possuem perdas bastantes consideradas (altas). Atualmente não são mais comercializadas.

Multimodo de índice Gradual


Sua fabricação é mais complexa para conseguir um índice de refração gradual, ou seja, a redução do alargamento do pulso luminoso.
Na prática, esse índice faz com que os raios de luz percorram caminhos diferentes, e cheguem à outra extremidade da fibra praticamente ao mesmo tempo, aumentando a banda passante e, consequentemente, a capacidade de transmissão da fibra óptica.

Monomodo


Possuem núcleo menor que a multimodo (9 um) e um único modo de propagação, ou seja, os raios de luz percorrem o interior da fibra por um único caminho.
As características destas fibras são muito superiores às multimodos, com banda passante mais larga, o que aumenta a capacidade de transmissão. Apresentam perdas mais baixas, aumentando, com isso, a distância entre as transmissõ9es sem uso de repetidores de sinal. Os enlaces com fibras monomodo, normalmente, ultrapassam 50 km entre repetidores.



TIPOS DE REDES FTTx


A Fibracem, empresa brasileira de comercio de produtos de redes e infraestrutura, com sede em Pinhais – PR define redes FTTx como:

Em redes FTTx, ou Fiber To The x, onde “x” é um termo genérico para designar algumas tecnologias de rede PON (Passive Optical Network), a característica principal é o atendimento aos clientes através da fibra óptica, podendo ser em sua totalidade, ou seja, até a casa do cliente, ou até determinado ponto onde o lance final (last mile) pode ser feito por cabeamento metálico ou coaxial habitualmente utilizados.

Variações das Redes FTTx


§  FTTa: Fiber to the apartament (até o apartamento);
§  FTTb: Fiber to the building (até o prédio);
§  FTTc: Fiber to the curb (até a esquina/armário, com o acesso metálico menor do que 300m);
§  FTTd: Fiber to the desk (até a mesa do usuário final);
§  FTTh: Fiber to the home (até a casa);
§  FTTn: Fiber to the node (até a esquina/armário, com o acesso metálico maior do que 300m).

Vantagens das Redes FTTx


§  Economia de fibras ópticas;
§  Utilização de redes ópticas totalmente passivas;
§  Sofrem menor deterioração ao longo dos anos, fácil manutenção e durabilidade;
§  Possuem uma boa relação custo x benefício, diminuindo custos operacionais;
§  Suportam maior largura de dados;
§  Alcançam maior velocidade na transmissão de dados;
§  E, por se tratar de fibra óptica, o meio não sobre interferência eletromagnética.


Ponto a Ponto (P2P)


A rede Ponto a Ponto e/ou P2P é uma rede mais complexa, onde cada cliente terá sua fibra dedicada, o que aumenta o custo de implementação e o custo final para o usuário. Possui elementos ativos o que aumenta o custo de implementação e os problemas que poderão surgir devido a ter mais pontos de defeitos na rede na rede e maior dificuldade de detecção.

Dentre algumas vantagens podemos destacar o não compartilhamento de banda, maior alcance (de até 100 km), banda simétrica, ou seja, a taxa de download e upload com a mesma taxa de transmissão, facilidade na localização de falhas, entre outras.

Ponto Multiponto (PMP)


A rede Multiponto e/ou PMP é uma rede que tem sua implementação mais fácil, onde segundo pesquisas realizadas tem uma economia em torno de 40%. A divisão de sinal é feita através de Splitters o que torna uma rede passiva, ou seja, sem uso de energia elétrica.

Banda dividida, ou seja, a OLT sairá da porta GBIC com 2.5 Gbps e será dividida e/ou compartilhada pelos clientes.

ARQUITETURAS DE REDES FTTx


Arquitetura de rede é o que define as características das tecnologias que serão implementadas. As especificações devem conter informações suficientes para permitir que um implementador de uma forma que ela obedeça corretamente adequadamente.

FTTH – Fiber To The Home (Fibra até o lar e/ou casa.)


É a arquitetura de rede de transmissão óptica, na qual a rede drop adentra a residência do assinante, que é servido por uma fibra óptica exclusiva para esse acesso.



Rede FTTH - Fiber To The Home


Figura 1: Fonte: teleco.com.br

FTTB – Fiber To The Building (Fibra até o prédio, mas não até a estação do usuário)


É a arquitetura de rede de transmissão óptica, na qual a rede drop termina na entrada de um edifício. Em prédios que possuem a infraestrutura de cabeamento estruturado, a fibra chegaria na sala de entrada e por meio de uma fibra de uso interno seguiria para a sala de equipamentos do prédio.

FTTB – Fiber To The Building


Figura 2: Fonte: teleco.com.br

FTTC – Fibra até o armário, permite uma distância de 300 metros (Fibr5a até o meio fio)


É a arquitetura de rede de transmissão óptica, na qual a rede drop termina no poste, ou seja, a conexão é feita entre o provedor e um dispositivo instalado no poste. Dessa forma, o equipamento que ficaria na casa do usuário fica na rua e é utilizado para entregar internet para demais usuários de uma vez.

A conexão até a casa do usuário é feita através de um switch, que possui limitação de largura de banda, o que deixa tanto a velocidade quanto a capacidade da banda larga reduzidas, uma vez que é compartilhada com outras pessoas. Entretanto, assim como o uso, o custo de instalação também é dividido e torna essa opção mais econômica e muito viável já que a velocidade, mesmo dividida, é alta e a conexão bastante estável.

FTTC – Fibra até o armário

Figura 3: Fonte: teleco.com.br

FTTN – Fibra até o armário, mas permite uma distância de 1km (Fibra até o bairro)


É a arquitetura de rede de transmissão óptica, na qual a rede drop termina no armário do bairro, ou seja, a conexão é feita entre o provedor e um dispositivo instalado em um armário no bairro. A "última milha", pode usar o DSL através de telefone ou cabo empresa nas linhas existentes. Proximidade do cliente com os protocolos de nó e entrega determinar taxas de dados.


  

FTTN – Fibra até o armário

Figura 4: Fonte: teleco.com.br

FTTA – Fiber To Then Apartment (Fibra até o apartamento.)


 É a arquitetura de rede de transmissão óptica, na qual a rede drop adentra o edifício comercial chegando a uma sala de equipamentos. A partir sessa sala o sinal óptico pode sofrer uma divisão por meio de uso de splitters, sendo posteriormente encaminhado individualmente para cada apartamento e/ou escritório.

FTTA – Fiber To Then Apartment

Figura 5: Fonte: teleco.com.br


Muitos profissionais de TI, mesmo sabendo da existência da fibra óptica e da qualidade da tecnologia nem sequer cogita a possibilidade de implementação em seus projetos de redes e a proposta deste artigo é apresentar um geral da tecnologia. Espero terem gostado do tema abordado e até a próxima.

REFERÊNCIAS


FCP – Furukawa Certified Professional – MF104 – Cabeamento Estruturado Óptico
Curso Analista de Redes ópticas. Disponível em: <https://ccnaead.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2019.

Fibra óptica: entenda as principais diferenças entre FTTH E FTTC. Disponível em: <https://blog.intnet.com.br/fibra-optica-entenda-as-principais-diferencas-entre-ftth-e-fttc/>. Acesso em: 10 jul. 2019.

Diferenças entre FTTH, FTTC E FTTN. Disponível em: <http://pt.runzfiber.com/news/differences-between-ftth-fttc-and-fttn-12681850.html>. Acesso em: 10 jul. 2019.

Fibra Óptica II: Soluções FTTx. Disponível em: <https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialsolfo2/pagina_3.asp>. Acesso em: 10 jul. 2019.

Entenda o que é uma rede FTTx. Disponível em: <https://www.fibracem.com/curiosidades/entenda-o-que-e-uma-rede-fttx/>. Acesso em: 10 jul. 2019.


Escrito por: Leandro Cesari Maschietto
Graduado em Sistemas de Informação
Técnico em Telecomunicações
Pós Graduado em Gestão e Governança da TI
Pós Graduado em Desenvolvimento de Sistemas Web (C#, ASP.Net, Java e PHP)
Pós Graduado em Docência no Ensino Técnico
Graduando em Processos Gerenciais


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